Faltam poucos dias para as Eleições 2022, que ocorrem em 2 de outubro, e que irá eleger os novos presidente, senadores, governadores e deputados do país.
Pensando nisso, o Roraima contra Mentira separou os principais mitos e verdades sobre as urnas eletrônicas, com informações da Band.
VOTO NAS URNAS É SEGURO
VERDADE: Há 25 anos em uso no Brasil, o sistema de urna eletrônicas no processo eleitoral é seguro. Este fato é comprovado através de testes e simulações realizados pela Justiça Eleitoral. No ano anterior às eleições, um procedimento chamado de Teste Público de Segurança (TPS) é realizado, por exemplo.
O TPS acontece da seguinte forma:
São relatadas, inicialmente, possíveis falhas registradas. A partir destas, são desenvolvidos então planos de ataque para que esse problema seja entendido e possa ser resolvido. Com este plano elaborado, o sistema da urna é apresentado aos investigadores, que vão avaliar a urna.
Meses depois, o TSE convida então os envolvidos no processo para testar o sistema novamente e verificar se as falhas foram corrigidas.
A evolução do sistema é confirmada através do Teste de Confirmação que, em 2022, foi realizado em maio.
HACKER TEVE ACESSO A TUDO DENTRO DO TSE
MITO: Publicações que afirmam ter conseguido vazar dados do TSE são enganosas. Mesmo com a tentativa de invasão ao sistema, essa entrada no banco de dados nunca foi concretizada. O que reitera a segurança da urna eletrônica e do sistema do TSE. O ataque realmente aconteceu, mas a tentativa de violação, na verdade, foi a um banco de dados administrativo antigo, além de informações públicas, que já estão disponíveis no Portal da Transparência.
HACKER PODE EXCLUIR NOMES DE CANDIDATOS
MITO: Com 30 camadas de seguranças, a nova urna eletrônica não permite qualquer tipo de conexão com rede, seja ela Wi-fi ou Bluetooth. O dispositivo funciona de forma isolada e não transmite os resultados depois da votação. Ou seja, hackers não conseguem ter acesso ao banco de registros do equipamento nem manipular as informações que ali constam.
É UMA EMPRESA TERCEIRIZADA QUE CONTA OS VOTOS
MITO: É falsa a informação de que não é o Tribunal Superior Eleitoral que contabiliza os votos das eleições no Brasil. O órgão é o responsável por este processo e utiliza de supercomputadores com alto armazenamento e processamento para fazer essa apuração. Os equipamentos ficam locados em uma sala-cofre, em Brasília, com a proteção contra ações da natureza e ações humanas. O TSE investe ainda R$6,5 milhões, por ano, em um sistema de nuvem que auxilia no arquivamento desses dados. Este formato é utilizado há mais de uma década.